Sempre que o fim do ano se aproxima, as equipes de RH geralmente intensificam o foco no acompanhamento do ciclo de gestão de desempenho. Esse processo é fundamental para o crescimento saudável de qualquer organização, uma vez que ajuda a alinhar as expectativas e aspirações de cada pessoa colaboradora aos objetivos estratégicos da empresa.
Mas a realidade é que cada organização lida com a gestão de desempenho de acordo com a sua própria realidade. Em grandes empresas, por exemplo, onde o volume de colaboradores é significativo, é preciso ter processos estruturados para acompanhar o desenvolvimento e o potencial de cada pessoa. Assim, essas empresas buscam não só alinhar objetivos, mas também cultivar uma cultura organizacional forte e promover o desenvolvimento de quem faz parte dela. E aí surge a pergunta: como elas conseguem tudo isso, na prática?
Foi essa curiosidade que levou a Across a investigar o tema mais a fundo. Entre março e setembro deste ano, realizamos um estudo de benchmarking com líderes de RH de 13 grandes empresas de diversos setores com a finalidade de entender o que elas têm feito, os desafios que enfrentam e o que está por trás de um ciclo de gestão de desempenho que realmente funciona.
Benchmarking sobre gestão de desempenho: resumo do evento
Para compartilhar esses aprendizados, nossa CEO, Regina Camargo, conduziu o evento online e gratuito Benchmarking sobre Gestão de Desempenho, no último dia 8 de novembro, para apresentar o raio-x desse estudo e proporcionar aos participantes um momento de troca de experiências e networking com profissionais que possuem desafios comuns.
Além disso, reunimos todo esse conhecimento em um e-book completo, disponível para quem quer transformar a gestão de desempenho na sua empresa. Veja alguns breves destaques do evento:
Evento Benchmarking sobre Gestão de Desempenho, realizado pela Across. Os profissionais puderam trocar experiências ao longo da apresentação e ao final, com um breve workshop para discussão de dois dos principais dilemas sobre o tema.
O “que” e o “como” importam!
O benchmarking revelou que as empresas seguem algumas tendências comuns, como a integração entre o “o que” (metas e entregáveis) e o “como” (comportamentos e atitudes). Elas estão indo além da avaliação baseada exclusivamente em metas quantitativas e estão passando a incorporar critérios qualitativos que consideram competências comportamentais, como liderança, trabalho em equipe, inovação e alinhamento com os valores organizacionais.
Essa é uma abordagem que proporciona uma visão mais completa sobre a performance do colaborador, valorizando não apenas o que é entregue, mas também como é entregue.
Com o estudo, foi interessante notar a diversidade com que os elementos da gestão de desempenho são utilizados nas organizações. O que é mais moderno nem sempre pode ser o mais adequado para uma realidade. As empresas têm culturas e níveis de maturidade diferentes, e nem sempre trazer algo muito avançado, como uma ferramenta inovadora, por exemplo, trará resultados concretos. Portanto, não há certo ou errado, o importante é ir evoluindo constantemente o ciclo ao longo do tempo.
Calibragem de metas e potencial ainda divide opiniões
Além de todos os outros pontos bem detalhados no benchmarking, um dos tópicos que mais gerou discussão foi a respeito da calibragem de metas e potencial, especialmente quando os objetivos são coletivos, o que levanta questões sobre como equilibrar essa abordagem para que todos os envolvidos se sintam valorizados e motivados.
O uso da matriz 9-Box também gerou opiniões variadas entre os presentes no evento. Enquanto alguns ainda encontram resistência para abandonar o modelo, outros compartilharam experiências de adaptação dessa ferramenta para atender melhor às necessidades de seus contextos específicos.
Uso de inteligência artificial na gestão de desempenho
A utilização de inteligência artificial no processo de gestão de desempenho também foi levantada ao longo da apresentação pelos participantes.
Quando a isso, a IA ainda tem um grande potencial para ser explorado nesse tema. Algumas plataformas já oferecem módulos com IA, mas, segundo Regina Camargo, que conduziu as entrevistas com os líderes de RH, a maioria dos entrevistados revelou que ainda não os aplicam de maneira efetiva, indicando uma grande oportunidade de evolução nesse sentido.
Essas discussões mostram como o campo da gestão de desempenho está em constante evolução, e como todos estão em busca de formas mais significativas e efetivas de apoiar o crescimento das pessoas e das organizações.
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