O ciclo de gestão de desempenho é um processo complexo e cheio de ferramentas e ações, como feedback, orientação de carreira e plano de desenvolvimento individual.
Ter definidos esses e outros momentos faz toda a diferença para o crescimento dos profissionais e do sucesso da organização e, compreender bem sobre as vantagens e benefícios deles faz toda a diferença para que o RH possa desenvolver ainda melhor esse ciclo em sua organização. Saiba mais sobre esses importantes pilares!
Feedback efetivo no ambiente de trabalho
O feedback é um retorno a respeito de algum trabalho realizado ou comportamento adotado, seja positivo ou negativo, dentro da jornada do colaborador. Essa é uma ferramenta utilizada como parte da avaliação de desempenho e é uma forma de informar os colaboradores sobre como eles estão dentro do desejado para suas funções, cultura, processos e metas da empresa.
A arte de dar feedback
Dar feedback não é uma tarefa fácil e, para que ela seja assertiva, é importante que tenha algumas características, como:
- Clareza e objetividade: é importante ir direto ao ponto, tendo clareza para que o ouvinte entenda sobre qual situação está sendo abordada. Abra espaço para dúvidas e tenha certeza de que o que foi dito foi de fato compreendido.
- Deixe de lado os julgamentos: é preciso empatia e inteligência emocional para fazer feedbacks assertivos. É crucial esquecer problemas pessoais e julgamentos preestabelecidos e pensar apenas na situação positiva ou negativa do trabalho.
- Foque em mudanças e soluções: o objetivo principal não deve ser evidenciar o problema ou criticar o colaborador (caso o feedback seja negativo), mas sim encontrar uma solução e planos de ação. Portanto, trace estratégias para que o profissional saiba para onde ir e quais os passos seguir para aperfeiçoar a sua conduta e estrutura de trabalho.
- Lembre-se de que feedback nem sempre é negativo: mesmo que esteja associado ao negativo, o feedback não necessariamente é assim. Lembre-se de dar retornos positivos para seus colaboradores para mantê-los motivados e engajados em suas funções. Mostre o que cada um tem de melhor, reconheça resultados e não deixe de elogiar seus times.
O feedback está diretamente ligado com o desempenho profissional, afinal, somente ao entender seus pontos positivos e negativos é que o colaborador pode trabalhar em melhorias e ter planos direcionados para sua rotina e ações.
Orientação de carreira
A orientação de carreira não se dá apenas no início da vida profissional ou quando um talento pretende migrar de área. As orientações profissionais são grandes aliados para reflexão e desenvolvimento pessoal e é muito interessante quando elas são ligadas ao ciclo de gestão de desempenho.
Ao analisar os resultados de performance das pessoas, além de atrelar a promoções e recompensas financeiras, é importante também traçar estratégias e orientação para desenvolvimento pessoal e profissional.
Muitas vezes, um profissional apresenta habilidades de comunicação, liderança e inteligência emocional, por exemplo, que se bem trabalhados, podem fazer com que ele se torne liderança em sua organização. Reconhecer habilidades, competências e resultados é crucial para motivar pessoas e para dar a elas direções alinhadas entre seus objetivos e os objetivos da empresa.
A orientação de carreira pode vir de diferentes formas, desde mentoria, aconselhamento/consultoria e coaching, e é essencial que as empresas tenham visão para esse tipo de processo para irem além nas suas relações com os profissionais.
Para a empresa, esse tipo de orientação dá grandes benefícios como retenção de talentos, desenvolvimento de competências, engajamento e motivação, desenvolvimento e criação de novos líderes, entre outros. Enquanto para profissionais, proporciona grandes chances de autoconhecimento, planejamento de carreira, desenvolvimento contínuo e outras habilidades.
Plano de desenvolvimento individual, o PDI
O Plano de desenvolvimento individual, o PDI, é uma forma para que os profissionais tracem suas metas – profissionais e pessoais – ao longo do ciclo e ele é um caminho para o crescimento na carreira.
O PDI não tem exatamente a ver com as metas e os resultados do time, mas com metas individuais como fazer um curso, aprender um idioma, ler livros da área e outras ações que, de alguma forma, estão ligadas aos objetivos do profissional e da organização.
Para definir seus PDIs é importante ter atenção a alguns pontos, como:
- Autoavaliação: antes de definir objetivos, é importante conhecer a si mesmo e se avaliar de forma realista. Identifique suas habilidades, pontos fortes, habilidades e competências que precisam ser aperfeiçoadas. Entenda também seus interesses, objetivos e aspirações de carreira. Não adianta incluir algum objetivo que nada tenha a ver com o que você gosta, portanto, é importante olhar para si!
- Defina objetivos: ao entender o que você gosta, no que você é bom e o que precisa melhorar, defina seus objetivos de curto, médio e longo prazo. É importante estabelecer objetivos que sejam específicos e que possam ser medidos ao longo do tempo. Seja realista, coloque metas desafiadoras, mas não impossíveis de serem realizadas!
- Tenha estratégias de desenvolvimento: a partir dos objetivos definidos, trace estratégias sobre como eles vão ser alcançados. Entenda como a organização vai atuar nesse caminho e esteja alinhado com lideranças e times para que o desenvolvimento seja contínuo e favoreça os dois lados.
- Acompanhe: assim como os objetivos do ciclo de gestão, é preciso acompanhar durante o tempo o que está sendo feito ou não, o que precisa ser redirecionado e o que não faz mais tanto sentido de acordo com a sua jornada.
Ainda que o PDI esteja ligado também a aspirações pessoais, ele é um grande passo para a carreira e é importante para cada trajetória, afinal, somente com desenvolvimento e crescimento individual é que metas e posições maiores passam a ser alcançadas.
Integração de feedback, orientação de carreira e PDI
Criar um ecossistema de desenvolvimento contínuo é essencial para empresas e seus profissionais e é importante que o RH e lideranças tracem caminhos e deem estruturas para que essas e outras ferramentas trabalhem de forma harmoniosa.
É importante que cada ação tenha seu momento e faça parte do ciclo de desenvolvimento, sem se esquecer como elas se complementam e têm o objetivo de valorizar profissionais e seu crescimento.
E claro, para que todas elas sejam eficientes, é preciso que os colaboradores entendam sobre cada uma e seus objetivos e que elas e o ciclo de gestão de desempenho fazem parte da cultura da organização.
Não adianta ter ferramentas em apenas alguns times, enquanto outros não valorizam o desenvolvimento. O processo de crescimento deve fazer parte de todos dentro da empresa e precisa ser criado e fomentado a cada dia dentro do negócio.
Lembre-se de como a tecnologia desempenha papel crucial nesse processo e tenha um RH inovador e estratégico, que busca ferramentas e soluções para monitorar progresso, oferecer recursos de aprendizado personalizados e facilitar a comunicação entre gestores e colaboradores.
Além disso, saiba da importância de manter flexibilidade e adaptabilidade ao longo do tempo. Nem todas as ferramentas funcionam da mesma forma para todos os times e profissionais. É preciso desenvolvê-las e moldá-las de acordo com cada cenário para que continuem relevantes dentro da jornada do colaborador.
Ferramentas como feedback, orientação de carreira e PDI no ciclo de gestão de desempenho são essenciais para que os colaboradores conheçam mais de si e para que a empresa alinhe seus objetivos e metas para um caminho mais sustentável e saudável.
Como sua empresa está lidando com essas e outras ferramentas nos ciclos de avaliação? Aproveite que conhece mais sobre elas e siga na sua jornada de conhecimento com nossos conteúdos e recursos!
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